tag:blogger.com,1999:blog-17563017973720921062024-03-12T20:42:00.395-07:00T H A UTextos, fichas de leitura, trabalhos de alunos da disciplina Teoria da arquitetura e do urbanismo, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, UFES.
Recorte histórico: do iluminismo ao segundo pós guerraClara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.comBlogger87125tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-67659941607176617262017-03-20T07:46:00.001-07:002017-03-20T07:46:19.685-07:00O Capital, Karl Marx - capítulo 13 - A Máquina e a Indústria Moderna | Zé Moleza<a href="http://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/humanas/economia/o-capital-karl-marx-capitulo-13-a-maquina-e-a-industria-moderna/">O Capital, Karl Marx - capítulo 13 - A Máquina e a Indústria Moderna | Zé Moleza</a><br /><br />
<br /><br />
<div class="c1"><strong>Cap XIII: A Maquinaria e a Indústria Moderna</strong></div><br /> Referência bibliográfica: KARL, Marx. <em>O Capital. Crítica da Economia Política. Cap XIII</em><br /><br />
<div class="c2">Começando<br />
então pela apresentação de um quadro comparativo entre a manufatura e a<br />
grande indústria, é fácil entender por que esta última se apresenta <br />
como base mais adequada ao processo de valorização do capital. Para <br />
isso, recorrer-se-á aos manuscritos de Marx de 1861- 1863, onde ele <br />
preparou o material que redundou na criação da Para a Crítica da <br />
Economia Política. Nesses manuscritos ele destaca os seguintes aspectos <br />
que diferenciam a manufatura da grande indústria:</div><div class="c2">(1) <br />
"Na manufatura os trabalhos se distribuem em conformidade com a escala <br />
hierárquica das capacidades e das forças, segundo o que exija o emprego <br />
dos instrumentos de trabalho e o maior e menor grau de virtuosismo <br />
necessário. Na manufatura, as capacidades particulares físicas e mentais<br />
dos indivíduos são exploradas coerentemente nesse sentido, <br />
desenvolvidas para dar vida a um mecanismo coletivo de homens;"</div><div class="c2">(2)<br />
"Ao contrário disso, na fábrica o esqueleto do mecanismo coletivo <br />
consta de diferentes máquinas. Cada uma das quais cumpre particulares e <br />
diferentes processos produtivos que se sucedem um ao outro e são <br />
necessários em todo o processo de produção. Neste caso, não há uma força<br />
de trabalho particularmente escalonada, que utiliza, como o virtuoso, <br />
um particular instrumento de trabalho; senão que, pelo contrário, um <br />
instrumento de trabalho necessita de serventes especiais e <br />
constantemente atentos a seu trabalho. No primeiro caso, o trabalhador <br />
se serve de um particular instrumento de trabalho; no segundo, ao <br />
contrário, particulares grupos de trabalhadores estão a serviço de <br />
máquinas diferentes que desenvolvem processos particulares;"</div><div class="c2">(3)<br />
Por isso, acrescenta Marx, "a escala hierarquia de capacidades, que em <br />
menor ou maior medida caracteriza a manufatura, não tem mais razão de <br />
ser;"</div><div class="c2">(4) Sendo assim, prossegue Marx, o que <br />
caracteriza a produção na grande indústria "é a nivelação geral das <br />
operações, de modo que o deslocamento dos trabalhos de uma máquina a <br />
outra pode verificar-se em tempo muito breve e sem um adestramento <br />
especial;"</div><div class="c2">(5) "Na manufatura, a divisão do trabalho <br />
exige o fato de que certos trabalhos necessários só podem ser realizados<br />
e, em conseqüência, nesse caso deve verificar-se, não somente uma <br />
distribuição, senão também uma efetiva divisão do trabalho entre grupos <br />
especialista;"</div><div class="c2">(6) Na fábrica, "pelo contrário, se <br />
especializam precisamente as máquinas e o trabalho coletivo; ainda que <br />
as máquinas executem também operações sucessivas de um processo comum <br />
único, exigem igualmente a distribuição de grupos de trabalhadores/.../.<br />
Trata-se, portanto, de uma distribuição de trabalhadores entre máquinas<br />
especializadas,[e não] de uma divisão de trabalho entre trabalhadores <br />
especializados.[Na manufatura] se especializa a força de trabalho que <br />
emprega instrumento particulares de trabalho: [na indústria] se <br />
especializam as máquinas, que são ajudadas por certos grupos de <br />
trabalhadores."</div><div class="c2">Vê-se, assim, que a manufatura e a <br />
grande indústria se apresentam como formas, de um certo modo antitético,<br />
de produção capitalista. Com efeito, a primeira funda-se numa forma de <br />
divisão subjetiva do trabalho, enquanto que a segunda é a negação do <br />
princípio subjetivista do processo de trabalho. Essa dessubjetivação do <br />
processo de trabalho dota o modo capitalista de produção de uma base <br />
material adequada à reprodução e valorização do capital, na medida em <br />
que agora os meios de produção que empregam o trabalhador e não o <br />
contrário, como ocorria na manufatura. A grande indústria torna-se assim<br />
uma realidade de tecnicamente tangível, na qual tem lugar o fato de que<br />
"não é mais o trabalhador que emprega os meios de produção, mas os <br />
meios de produção que empregam o trabalhador".</div><div class="c2">Por <br />
conta de tudo isso, assiste-se a uma verdadeira revolução no processo de<br />
trabalho: os instrumentos simples de trabalho, com os quais operava o <br />
trabalhador da manufatura, transformam-se em máquinas. Essa <br />
transformação põe o leitor diante da necessidade de agora precisar o <br />
conceito de máquina, o que demanda que se passe ao segundo ponto que <br />
fora adiantado no inicio da análise.</div><div class="c2">Marx abre o <br />
capitulo sobre maquinaria e grande indústria precisando, de inicio, que a<br />
máquina, "igual a qualquer outro desenvolvimento da força produtiva do <br />
trabalho, ela se destina a baratear mercadorias e a encurtar a parte da <br />
jornada de trabalho que o trabalhador precisa para si mesmo, a fim de <br />
encompridar a outra parte da sua jornada de trabalho que ele dá de graça<br />
para o capitalista. Ela é meio de produção de mais-valia."</div><div class="c2">Sendo<br />
a máquina um meio de produzir mais-valia, sua origem deve ser buscada <br />
na ferramenta manual de trabalho da manufatura. É o que adverte Marx <br />
numa nota de pé de página ao esclarecer que "do ponto de vista da <br />
divisão manufatureira, tecer não era trabalho simples, porém muito mais <br />
trabalho artesanal complicado, e assim o tear mecânico é uma máquina que<br />
executa operações muito variada. É sobretudo falsa a concepção de que a<br />
maquinaria assume originalmente operações que a divisão do trabalho <br />
tinha simplificado. Fiar e tecer foram, durante o período manufatureiro,<br />
diversificados em novas espécies, e suas ferramentas foram melhoradas e<br />
diversificadas, mas o próprio processo de trabalho não foi de modo <br />
algum dividido, permanecendo artesanal. Não é do trabalho, mas do meio <br />
de trabalho, que a máquina se origina.</div><div class="c2">Se a maquinaria é resultado de um revolucionamento no instrumento de trabalho da manufatura, o que aqui cabe investigar é o...</div>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-30773686834414649772015-11-23T05:11:00.001-08:002015-11-23T05:11:58.505-08:00Versalhes, o Sonho de um Rei (2008)<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/aXt9aSoeA6Q" width="459"></iframe>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-62746692968533293422015-11-23T05:10:00.003-08:002015-11-23T05:10:54.439-08:00A História de Londres 2/2 Documentário<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/qSqSP0erPfY" width="459"></iframe>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-73050929378583686152015-11-23T05:10:00.001-08:002015-11-23T05:10:16.210-08:00A História de Londres 1/2 Documentário<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/ZKzoEPEEZps" width="459"></iframe>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-53564856098488526272014-07-12T04:48:00.001-07:002014-07-12T04:48:03.991-07:00O que podemos aprender com o "novo brutalismo" dos Smithsons em 2014? | ArchDaily<a href="http://www.archdaily.com.br/br/623804/o-que-podemos-aprender-com-o-novo-brutalismo-dos-smithsons-em-2014">O que podemos aprender com o "novo brutalismo" dos Smithsons em 2014? | ArchDaily</a><br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://img1.adsttc.com/media/images/53a5/e8cf/c07a/80a3/9300/0086/medium/APS-at-Priory-Walk-e1297701703123.png?1403381960" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://img1.adsttc.com/media/images/53a5/e8cf/c07a/80a3/9300/0086/medium/APS-at-Priory-Walk-e1297701703123.png?1403381960" height="278" width="400" /></a></div><br />Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-9208758549809809022014-06-04T10:07:00.001-07:002014-06-04T10:07:02.587-07:00Clássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Itápolis / Gregori Warchavchik | ArchDaily<a href="http://www.archdaily.com.br/br/01-163168/classicos-da-arquitetura-casa-modernista-da-rua-itapolis-gregori-warchavchik">Clássicos da Arquitetura: Casa Modernista da Rua Itápolis / Gregori Warchavchik | ArchDaily</a>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-6820199448751723872014-05-30T08:33:00.001-07:002014-05-30T08:33:04.557-07:00La obra de Mies Van Der Rohe - Completo<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/h8neG7NLqhs" width="459"></iframe>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-69008128452911856692014-05-30T08:32:00.001-07:002014-05-30T08:32:19.055-07:00la ville radieuse, Le Corbusier<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/3Ycb3nlNdlo" width="459"></iframe>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-5628788844679766472014-05-30T08:31:00.001-07:002014-05-30T08:31:21.579-07:00Street Movie à Chandigarh:<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/bkUbLKnzK3Q" width="459"></iframe>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-80929936979709577222014-05-30T08:24:00.001-07:002014-05-30T08:24:30.147-07:00Rare film of Le Corbusier in his Paris home and studio<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/2qtsL3o5W_U" width="480"></iframe>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-19770204500349386312014-05-16T21:05:00.001-07:002014-05-16T21:05:07.564-07:00paris 1900<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/zpwUnfRrK4s" width="459"></iframe>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-21708618955686539532014-05-16T21:03:00.001-07:002014-05-16T21:03:37.611-07:00Charles Chaplin, Industrialização e trabalho. Edição do filme Tempos mod...<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/uN6QPRqNhFk" width="459"></iframe>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-72585502457244607262014-05-16T20:55:00.001-07:002014-05-16T20:55:08.499-07:00Revolução Industrial na Inglaterra<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/jt-o3EBQPMU" width="459"></iframe>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-31708168622965474692014-05-16T20:34:00.000-07:002014-05-16T20:34:17.529-07:0040 Documentários de Arquitetura link para documentário<a href="http://www.archdaily.com.br/br/01-171581/40-documentarios-de-arquitetura-para-assistir-em-2014" target="_blank">http://www.archdaily.com.br/br/01-171581/40-documentarios-de-arquitetura-para-assistir-em-2014</a>s<br />
<h1 id="single-post-title" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #303030; display: table-cell; font-family: 'Source Sans Pro', Helvetica, sans-serif; font-size: 26px; height: 80px; line-height: 1.05em; margin: 0px; padding: 0px 320px 18px 187px; vertical-align: bottom; width: 1040px;">
40 Documentários de Arquitetura para Assistir em 2014</h1>
Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-53807053521468383992014-03-04T06:00:00.003-08:002014-03-04T06:00:38.434-08:00Ensaio sobre a Arquitetura / Marc-Antoine Laugier<span style="line-height: 1.45em;">texto em <a href="http://www.archdaily.com.br/br/01-169735/ensaio-sobre-arquitetura-slash-marc-antoine-laugier?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=570007924a-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-570007924a-407610367" target="_blank">Arch Daily</a></span><br />
<span style="line-height: 1.45em;">Existem
vários tratados de arquitetura que desenvolvem com bastante exatidão as
medidas e as proporções arquitetônicas, que entram nos detalhes das
distintas ordens e que provêm de modelos para as distintas formas de
construir. Porém não existe ainda nenhuma obra que estabeleça
solidamente os princípios da arquitetura, que manifeste seu verdadeiro
espírito e que proponha regras adequadas para dirigir o talento e
definir o gosto. </span><b style="line-height: 1.45em;">Entendo que nas
artes que não são puramente mecânicas não basta saber trabalhar, é
importante sobretudo aprender a pensar. Um artista tem que poder dar-se a
si mesmo razão de tudo o que faz. </b><span style="line-height: 1.45em;">Para
isso, necessita de princípios fixos que determinem seu juízo e
justifiquem sua eleição; de modo que possa dizer que uma coisa está bem
ou mal não só por instinto, senão por meio da razão e como homem
instruído nos caminhos do belo.</span><br />
Avançou-se
bastante em quase todas as artes liberais. Um grande número de pessoas
com talento dedicou-se a nos fazer apreciar suas sutilezas. Escreveu-se,
com grande conhecimento, sobre poesia, sobre pintura, sobre música.
Aprofundou-se tanto nos mistérios destas artes engenhosas que restam
poucos descobrimentos por fazer neste campo. Possuímos preceitos
refletidos e críticas judiciosas que determinam sua verdadeira beleza. A
imaginação possui guias que a dirigem e freios que a retém nos limites.
Podemos apreciar com exatidão tanto a excelência de seu engenho como a
desordem à que levam seus extravios. Se não tivéssemos bons poetas,
bons pintores ou bons músicos, não seria absolutamente por falta de
teoria, mas por falta de talento. <br />
Só a arquitetura
foi abandonada, até agora, ao capricho dos artistas, que estabeleceram
seus preceitos sem discernimento. Fixaram as regras ao azar, baseando-se
apenas na análise dos edifícios antigos. Copiaram seus defeitos com
tanto escrúpulo como suas belezas: desprovidos de princípios que os
permitissem apreciar a diferença entre uns e outras, se viram confinados
a confundi-los; servis imitadores, declararam como legítimo tudo o que
foi autorizado com exemplos; limitando todas suas investigações a
consultar o fato, concluíram equivocadamente sua legalidade e, deste
modo, suas lições não foram mais que uma fonte de erros.<br />
Vitrúvio,
na realidade, só nos ensinou o que praticava em sua época, e ainda que
nele se vislumbre o fulgor que anuncia uma inteligência capaz de
penetrar nos verdadeiros mistérios de sua arte, não tenta em absoluto
rasgar o véu que os cobre, e afastando-se sempre dos abismos da teoria,
nos conduz pelos caminhos da prática, que mais de uma vez nos distanciam
da meta. Todos os modernos, à exceção do Sr. Cordemoy, se limitam a
comentar Vitrúvio e a segui-lo com confiança em todos os seus erros.
Digo à exceção do Sr. Cordemoy, pois este autor, mais profundo que a
maioria, advertiu a verdade que se ocultava aos demais. Seu tratado de
arquitetura é extremamente breve, mas contém princípios excelentes e
pontos de vista extremamente meditados. Haveria podido, desenvolvendo-os
um pouco mais, extrair conclusões que haveriam iluminado as
obscuridades desta arte e que haveriam desenterrado as fastidiosas
incertezas que fazem que suas regras pareçam arbitrárias. <br />
É
pois de se esperar que algum grande arquiteto tente salvar a
arquitetura da excentricidade das opiniões, descobrindo suas leis fixas e
imutáveis. Toda arte, toda ciência, tem um objetivo determinado. Para
chegar a este objetivo, não todos os caminhos são igualmente bons; há
apenas um que leva diretamente à meta, e é este caminho único o que há
que conhecer. Em todas as coisas há apenas uma maneira de obrar bem. <b>O que é a arte senão esta maneira, assentada nuns princípios evidentes e posta em prática mediante preceitos invariáveis?</b><br />
Enquanto
esperamos que alguém, muito mais capacitado que eu, se encarregue de
ordenar o caos das regras da arquitetura, para que já não reste nenhuma à
qual não se possa dar uma razão sólida, eu tentarei lançar um leve raio
de luz. Ao observar atentamente nossos maiores e nossos mais belos
edifícios, minha alma experimentou impressões diferentes em cada
ocasião. Às vezes, o encanto era tão intenso que produzia em mim um
prazer mistura de êxtase e entusiasmo. Outras, sem me sentir tão
fortemente arrastado, me sentia satisfatoriamente pleno, era um prazer
menor, no entanto um verdadeiro prazer. Frequentemente, permanecia
completamente insensível, muitas vezes, também, me sentia enfastiado,
chocado, revoltado. Meditei muito sobre todos esses distintos efeitos.
Repeti minhas observações até que me assegurei de que os mesmos objetos
causavam em mim sempre as mesmas impressões. Consultei o gosto de outros
e, submetendo-os à mesma prova, encontrei que as impressões que
experimentava eram as mesmas que eles sentiam, com maior ou menor
vivacidade segundo os diferentes temperamentos que a natureza os havia
outorgado. A partir disso, deduzi: <b>1º. Que na arquitetura existe uma
beleza absoluta, independente do costume e do preconceito humano. 2º.
Que a criação de um elemento arquitetônico é, como sucede em todas as
obras do espírito, suscetível à frieza e à vivacidade, à perfeição e à
desordem. 3º. Que tem que haver para esta arte, como para todas as
demais, um talento que não se adquire, uma capacidade de gênio que a
natureza outorga, e que este talento, este gênio, tem, entretanto, que
se submeter a umas leis e ser governados por elas.</b><br />
Meditando
repetidamente sobre as distintas impressões que me causavam as
diferentes obras arquitetônicas, quis aprofundar na causa destes
efeitos. Pedi conta dos meus sentimentos a mim mesmo. Quis saber por que
uma coisa me entusiasmava e outra eu apenas gostava, por que esta não
possuía para mim nenhum encanto e aquela me resultava insuportável. Esta
busca, a principio, só me ofereceu escuridão e incertezas. Não me
desanimei, penetrei no abismo até que acreditei descobrir o seu fundo,
não deixei de perguntar à minha alma até que me deu uma resposta
satisfatória. De repente, caiu sobre meus olhos uma imensa luz. Vi
claramente objetos onde antes só percebia nuvens e neblina. Apoderei-me
destes objetos com ardor e, mediante sua luz, vi desaparecer pouco a
pouco minhas incertezas e se desvanecer minhas dificuldades. Finalmente,
alcancei o estado em que pude provar a mim mesmo, através de princípios
e consequências, a inevitabilidade destes efeitos cujas causas
desconhecia.<br />
Este é o caminho que segui para me
satisfazer. Pareceu-me que não seria inútil compartilhar com o público o
êxito de meus esforços. A arquitetura ganharia infinitamente apenas com
o fato de haver incitado os meus leitores a comprovar se não me deixei
enganar, a criticar severamente as minhas conclusões, a procurar por si
mesmos aprofundar ainda mais neste mesmo abismo. Posso dizer
sinceramente que minha principal intenção é dar lugar para que o público
e sobretudo os artistas duvidem, conjeturem, não se contentem
facilmente. Afortunado serei se os induzo a uma busca que os coloque
numa situação de me encontrar em falta e de corrigir minhas inexatidões,
assim como de ir além em minhas reflexões. <br />
Isto
não é mais que um ensaio no qual unicamente estabeleço algumas
indicações e abro um caminho, deixando a outros o cuidado de dar aos
meus princípios toda a sua extensão e toda sua aplicação, com uma
inteligência e uma sagacidade das que eu não seria capaz. Nele digo o
suficiente para prover os arquitetos de regras fixas de trabalho e meios
infalíveis para alcançar a perfeição. Tentei ser o mais inteligível
possível. Não pude evitar empregar com frequência termos de arte. Quase
todos são bastante conhecidos. Em qualquer caso, no dicionário adjunto
se encontrará a explicação de todos aqueles não suficientemente
conhecidos pela maioria. Como meu principal propósito é formar o gosto
dos arquitetos, evito todos os detalhes que podem ser encontrados em
outra parte e, para tornar esta obra mais instrutiva, acrescentei, nesta
segunda edição, um número de gravuras suficiente para mostrar ao leitor
todos os objetos cuja simples descrição tivesse dado somente uma ideia
imperfeita.<br />
<b>Introdução </b><br />
A arquitetura é, de todas as artes utilitárias, a que exige as aptidões mais brilhantes e os conhecimentos mais amplos. <b>Talvez
seja necessário tanto gênio, espírito e gosto para formar um grande
arquiteto como para formar um pintor e um poeta de primeira linha.</b> É
um erro crer que na arquitetura tudo se reduz à mecânica, tudo se
limita a cavar fundações, a levantar muros; que com base em algumas
normas convertidas em rotina, apenas se exigem olhos habituados a
examinar um aprumo e mãos feitas para manipular a espátula. <br />
Quando
se fala sobre a arte de construir, montes confusos de escombros
incômodos, imensas pilhas de materiais informes, um espantoso ruído de
martelos, andaimes perigosos, um pavoroso conjunto de máquinas, um
exército de operários sujos e cobertos de terra, isso é tudo o que vem à
imaginação do vulgar; é o córtex pouco agradável de uma arte, cujos
mistérios engenhosos que pouca gente aprecia, excitam a admiração de
todos aqueles que os penetram. Eles descobrem inventos cuja ousadia
supõe um gênio vasto e fecundo, proporções cuja serventia anuncia uma
precisão severa e sistemática, ornamentos cuja elegância revela um
sentimento delicado e requintado. Quem for capaz de captar tantas
verdadeiras belezas, longe de confundir a arquitetura com as artes
menores, se verá mais tentado a inclui-la no rango das ciências mais
profundas. A visão de um edifício construído em toda a perfeição da arte
provoca um prazer e um encantamento dos quais não é possível se
defender. Este espetáculo revela na alma ideias nobres e tocantes. Ele
nos faz experimentar essa doce emoção e esse agradável êxtase que
excitam as obras que carregam a marca de uma autêntica superioridade de
espírito. <b>Um belo edifício fala eloquentemente por seu arquiteto. </b>O Sr. Perrault, em seus escritos, é acima de tudo um sábio: a colunata do Louvre o define como um grande homem.<br />
A
arquitetura deve o que tem de mais perfeito aos gregos, nação
privilegiada, a quem esteve reservado não ignorar nada sobre as ciências
e inventar tudo nas artes. Os romanos, dignos de admiração, capazes de
copiar os excelentes modelos que a Grécia os proporcionou, quiseram
acrescentar algo próprio, e só conseguiram ensinar a todo o universo que
quando o grau de perfeição é atingido, não resta mais que imitar ou
decair. A barbárie dos séculos posteriores, depois de enterrar todas as
belas artes sob as ruinas do único império que havia conservado o gosto e
os princípios daquelas, deu origem a um novo sistema de arquitetura,
que tendo as proporções ignoradas, os ornamentos bizarramente
configurados e puerilmente amontoados, não ofereceu mais que pedras
agrupadas, o informe, o grotesco, o excessivo. Esta arquitetura moderna (<i>gótica</i>)
fez durante bastante tempo as delícias de toda a Europa. A maioria de
nossas grandes igrejas está infelizmente destinada a conservar suas
marcas para a mais distante posteridade. Digamos a verdade, apesar de
seus inumeráveis defeitos, esta arquitetura teve suas belezas. Ainda que
em suas mais magníficas produções reine uma torpeza de espírito e uma
bruteza de sentimentos de todo lamentável, podemos não admirar a audácia
de seus traços, a delicadeza do cinzel, o ar majestoso e a abertura que
se aprecia em algumas peças que, por tudo isto, têm algo de
desesperador e inimitável? Mas enfim, gênios mais afortunados souberam
perceber nos monumentos da Antiguidade provas do equívoco universal e
recursos para resolvê-lo. Capazes de saborear algumas maravilhas
expostas em vão por séculos a todos os olhares, refletiram sobre suas
proporções e imitaram seu artifício. À custa de pesquisas, de exames, de
tentativas, acabaram por fazer renascer o estudo das boas regras e
reestabeleceram a arquitetura com todos os seus antigos cânones.
Abandonaram-se os ridículos caprichos do gótico e do arabesco para
substitui-los pelos adornos viris e elegantes do dórico, do jônico e do
coríntio. Os franceses, lentos em imaginar, porém rápidos em seguir as
boas imaginações, invejaram a gloria italiana em ressuscitar estas
magnificas criações da Grécia. Estamos rodeados de monumentos que
testemunham o entusiasmo, que reconhecem o êxito dessa emulação de
nossos pais. Tivemos nossos Bramantes, nossos Michelangelos, nossos
Vignolas. O século passado, século em que, em tema de talento, a
natureza espalhou entre nós, e talvez tenha esgotado, toda a sua
fecundidade, produziu em arquitetura obras primas dignas das melhores
épocas. Porém, no momento em que tocávamos a perfeição, como se a
barbárie não houvesse perdido todos os seus direitos entre nós, recaímos
no baixo e no defeituoso. Tudo parece nos ameaçar enfim com uma total
decadência.<br />
Esse perigo que se torna dia a dia mais
próximo, que nós podemos, contudo, prevenir ainda, me incita a oferecer
aqui modestamente minhas reflexões sobre uma arte pela qual sempre tive
muito amor. No desígnio que me proponho, não sou animado nem pela paixão
de censurar, paixão que eu detesto, nem pelo desejo de dizer coisas
novas, desejo que creio no mínimo frívolo. Cheio de estima por nossos
artistas, dos quais vários têm uma habilidade reconhecida, eu me limito a
comunicar-lhes minhas ideias e minhas dúvidas, das quais eu os suplico
que façam uma avaliação refletida. Se ressalto como verdadeiros abusos
alguns usos universalmente aceitos entre eles, não pretendo que eles se
refiram unicamente à minha opinião que submeto de todo coração à sua
judiciosa crítica. Peço apenas que eles queiram se despojar de certos
preconceitos bastante ordinários, e sempre nocivos ao progresso das
artes.<br />
Que não digam que, não sendo do ofício, não
sei falar deste com conhecimento suficiente; essa é seguramente a mais
vã das dificuldades. <b>Todos os dias julgamos uma tragédia sem haver
jamais feito versos. O conhecimento das regras não está proibido a
ninguém, embora a execução não seja entregue mais que a alguns.</b> Não
me oponham autoridades respeitáveis como infalíveis. Seria arruinar tudo
julgar o que deve ser pelo o que é. Os maiores homens já se equivocaram
alguma vez: não é pois um modo de evitar o erro, tomar sempre o exemplo
por regra. Não me detenham pelas supostas impossibilidades. A preguiça
encontra muitas onde a razão não vê nenhuma. Estou convencido que
aqueles de nossos arquitetos que têm um verdadeiro zelo pela perfeição
de sua arte me serão gratos pela minha boa vontade. Eles talvez
encontrem nestes escritos reflexões que lhes haviam escapado: e se as
jugam sólidas, não desdenhem utilizá-las; é tudo o que peço. <i>Pois,
ver só com pesar que uma mão estranha leve a chama da verdade em
mistérios nos quais ainda não se havia aprofundado, rejeitar uma luz por
antipatia à fonte de onde vem, opor um desprezo cego ao zelo de um
aficionado que tenta discernir os caminhos que levam ao objetivo
daqueles que nos distanciam dele, irritar-se diante do êxito que pode
ter seus esforços por temor a ter adiante censores mais atentos, juízes
mais severos; tais atitudes só são próprias de artistas carentes de
gênio e de sentimento.</i> <br />
<b>Princípios gerais da arquitetura</b><br />
Isto
é da arquitetura como de todas as outras artes: seus princípios são
fundados na simples natureza, e no proceder desta se encontram
claramente marcadas as regras daquela. Consideremos o homem em sua
primeira origem, sem outro auxílio, sem outro guia que o instinto
natural de suas necessidades. Ele precisa de um lugar de repouso. À
beira de um tranquilo riacho ele avista um campo; seu verdor nascente
agrada seus olhos, sua terna lanugem o convida; ele vem, e comodamente
estirado sobre este tapete esmaltado, sonha somente em desfrutar em paz
dos dons da natureza: nada lhe falta, ele não deseja nada. Mas logo o
ardor do sol que o queima, o obriga a procurar um abrigo. Avista um
bosque que lhe oferece o frescor de suas sombras; ele corre para se
esconder em sua espessura, e aqui está satisfeito. No entanto, mil
vapores suspensos ao azar se encontram e se reúnem, de espessas nuvens
se cobre o ar, uma chuva espantosa se precipita como uma tormenta sobre
este bosque delicioso. O homem mal coberto ao abrigo de suas folhas não
sabe mais como se defender de uma umidade incômoda que o penetra de toda
parte. Uma caverna apresenta-se, ele rasteja, e se encontrando a seco,
aplaude por sua descoberta. Mas novos dissabores ainda o desagradam
nessa morada. Ele se vê nas trevas, respira um ar insalubre, e sai
resolvido a suprir, com seu engenho, as desatenções e negligências da
natureza. O homem quer construir para si um alojamento que o cubra sem
enterrá-lo. Uns galhos caídos no bosque são os materiais apropriados ao
seu propósito. Escolhe quatro dos mais fortes que levanta
perpendicularmente e que dispõe em quadrado. Em cima, põe quatro outros
atravessados; e sobre estes levanta outros que se inclinam e se unem num
ponto em dois lados. Esta espécie de telhado é coberta de folhas
suficientemente juntas para que nem o sol e nem a chuva possam
penetrá-lo; e eis aqui o homem alojado. É verdade que o frio e o calor o
farão sentir desconforto em sua casa aberta em todos os lados; mas
então ele preencherá o intervalo entre os pilares e se encontrará
protegido.<br />
Tal é a marcha da simples natureza; é à
imitação do seu proceder que a arte deve seu nascimento. A pequena
cabana rústica que acabo de descrever é o modelo a partir do qual
imaginamos todas as magnificências da arquitetura, é em se aproximando à
execução da simplicidade deste primeiro modelo que evitamos os defeitos
essenciais, que agarramos as perfeições verdadeiras. Os pedaços de
madeira levantados perpendicularmente nos deram a ideia das colunas. Os
pedaços horizontais que os coroam, nos deram a ideia dos entablamentos.
Finalmente, as peças inclinadas que formam o telhado nos deram a ideia
dos frontões: eis aqui o que todos os mestres da arte têm reconhecido.
Mas sejamos cautelosos. Jamais princípio algum foi mais fecundo em
consequências. É fácil agora distinguir as partes que entram
essencialmente na composição de uma ordem da arquitetura daquelas que
são introduzidas apenas por necessidade ou que acrescentadas apenas por
capricho. <b>São nas partes essenciais que consistem todas as belezas.</b>
Nas partes introduzidas por necessidade consistem todas as licenças.
Nas partes acrescentadas por capricho consistem todos os defeitos: isso
pede esclarecimentos. Tentarei lançar sobre isso toda a luz possível.<br />
Não
percamos de vista nossa pequena cabana rústica. Nela só vejo colunas,
uma trave ou entablamento, um telhado pontudo cujas duas extremidades
formam cada uma isso que nós chamamos um frontão. Até agora nada de
abóbada, menos ainda de arco, nada de pedestais, nada de ático, nem
mesmo de porta, nada de janela. <b>Concluo então e digo: em toda ordem
da arquitetura, não há mais que a coluna, o entablamento e o frontão que
possam entrar essencialmente na composição. </b>Se cada uma dessas três
partes se encontra localizada na situação e com a forma convenientes,
não haverá nada a se acrescentar para que a obra seja perfeita.
Resta-nos na França um belíssimo monumento dos antigos, o que chamamos
em Nîmes a <i>Maison Quarrée</i>. Conhecedores ou não conhecedores, todo
o mundo admira a beleza desse edifício. Por quê? Porque nele tudo
existe segundo os verdadeiros princípios da arquitetura. Um retângulo
onde trinta colunas suportam um entablamento e um telhado rematado nas
duas extremidades por um frontão, eis tudo em que consiste: este
conjunto possui uma simplicidade e uma nobreza que surpreendem todos os
olhares.<br />
<span style="color: white;">x x x</span><br />
© Tradução: Igor Fracalossi. Colaboração: Flora Paim.<br />
Referência: Marc-Antoine Laugier, <i>Essai sur L’Architecture</i>, Paris, 1753, pp.i-15.<br />
<cite id="the_cite"><strong>Cita:</strong>Igor Fracalossi. "Ensaio sobre a Arquitetura / Marc-Antoine Laugier" 27 Feb 2014. <u>ArchDaily</u>. Accessed <span class="js-today" data-lang="pt">4 Mar 2014</span>. <http: br="" ensaio-sobre-a-arquitetura-slash-marc-antoine-laugier="" www.archdaily.com.br=""></http:></cite>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-82303386006079660502013-11-16T20:05:00.000-08:002013-11-16T20:05:00.727-08:00programa 2013/ segundo semestre<!--[if gte mso 9]><xml>
<o:OfficeDocumentSettings>
<o:TargetScreenSize>800x600</o:TargetScreenSize>
</o:OfficeDocumentSettings>
</xml><![endif]--><br />
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:EnableOpenTypeKerning/>
<w:DontFlipMirrorIndents/>
<w:OverrideTableStyleHps/>
</w:Compatibility>
<w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" Name="footer"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" Name="page number"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman","serif";}
</style>
<![endif]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><br />
<h2>
<span style="mso-bidi-font-family: Arial;">Conteúdo programático referencial</span><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"></span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></h2>
<h2>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Foco
na criação/ proposição de equipamentos urbanos/ unidade de vizinhança (relação
PA3).</span></h2>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A
Invenção da liberdade. A Enciclopédia, a Ilustração, as ciências modernas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Transformações
culturais e territoriais Inglaterra e/ou França no Séc. XVIII e XIX.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">3.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Arquitetura
do Iluminismo. Neoclassicismo. Belas Artes e Politécnica. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">4.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><span class="st"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vigiar
e Punir</span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> / a
disciplina relacionada ao espaço arquitetônico e urbano. Pre-urbanistas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">5.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Cidade
na época da expansão; Forma e limites da cidade. Georges Hausmann.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">6.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Teoria
da cidade e do urbanismo: Ildefonso Cerdá.Camilo Sitte e urbanistas alemães</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">7.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Multidão,
velocidade e política. Linhas, redes e fluxos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">8.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Novos
equipamentos urbanos. Lugares de habitar, trabalhar, outros: Historicismo, Europa,
América e no Brasil. Ecletismo. Internacional e local;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">9.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Desenvolvimento
de novas técnicas, materiais e tipologias. Arquitetura dos Engenheiros. O
concreto armado, Petrus Berlarge, Auguste Perret. Escola de Chicago.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">10.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O problema da arte decorativa. J.
Ruskin, W. Morris. Os Modernismos: V. Horta, Van de Velde, Mackintosh, Gaudi.
Adolf Loss, “ornamento é crime”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">11.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Francis Lloyd Wright e a arquitetura
orgânica aos anos 30 e 40. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">12.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O declínio do homem público.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">13.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Ebenezer Howard e as cidades jardins.
Tony Garnier e a cidade Industrial.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">14.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A cidade americana Arranha-céu e
Métropole. Escola de Chicago, práticas urbanísticas em Nova York. Wright, a
proposição da Broadacre City. Os subúrbios e o planejamento regional: Unidade
vizinhança/ Radburn.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">15.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Expressionismo arquitetônico e o
Futurismo As vanguardas construtivas históricas e a nova concepção espacial: o
neoplasticismo e o construtivismo russo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">16.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bauhaus: 1ª fase com Walter Gropius e
a 2ª fase com a nova Objetividade. Mies Van der Rohe, 1933.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">17.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Le Corbusier: A Vila Contemporânea e a
Cidade Radiosa</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">18.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Cronologia do planejamento urbano nos
primeiros 50 anos do séc. XX.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">19.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">1ª fase do CIAM 1928-33: Congresso
Internacional de Arquitetura Moderna/ 2ª fase CIAM 1933-48: A Carta de Atenas.
A cidade funcional.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Avaliação</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">:</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Seminários e leituras em grupo (em grupo)/
Avaliações escritas (individuais): prova escrita; relatórios. Nota média dos
seminários (incluindo anotações e resumos) e nota da prova escrita
(individual).</span></div>
<br />
<h2>
<span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Bibliografia </span></h2>
<div class="BIBLIOGRAFIA" style="line-height: normal; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span class="text"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">ÁBALOS,
Iñaki. A boa-vida: visita guiada às casas da modernidade. Barcelona: Gustavo
Gili.</span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; text-transform: uppercase;"></span></div>
<div class="BIBLIOGRAFIA" style="line-height: normal; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; text-transform: uppercase;">Argan,
</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">Giulio
Carlo<span style="text-transform: uppercase;">.</span> Arte Moderna. São Paulo.
Companhia das Letras, 1992<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">.</b></span></div>
<div class="BIBLIOGRAFIA" style="line-height: normal; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">_________________.
História na metodologia do projeto. Revista Caramelo FAUUSP. São Paulo.</span></div>
<div class="BIBLIOGRAFIA" style="line-height: normal; margin-left: 0cm; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">BANHAN, Reyner. Teoria
e Projeto na Primeira Era da Máquina. São Paulo: Perspectiva, 1979</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">BENEVOLO,
Leonardo. A Cidade e o Arquiteto, Método e História na Arquitetura, São Paulo:
Perspectiva, 1984.</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">___________________.
História da Arquitetura Moderna, São Paulo: Perspectiva. 1985.</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">BENJAMIN,
Walter. Obras Completas. São Paulo: Brasiliense vol. I e III.</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">CHOAY,
Francoise. O Urbanismo, Utopias e Realidades, uma antologia, São Paulo:
Perspectiva, 1992.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">________________.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">
A Regra e o Modelo. São Paulo: Perspectiva.</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">COLQUHOUN,
Alan. La Arquitectura Moderna, uma história desapasionada. Barcelona. Gustavo
Gili, 2005.</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 9.0pt; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Arial; mso-symbol-font-family: Symbol;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">*</span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;"> </span><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD;">FRAMPTON, Kenneth. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">História Crítica da Arquitetura
Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1997. Livro Básico </span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">FOUCAULT,
Michel. Vigiar e punir. Historia da violência nas prisões, Rio de Janeiro:
Vozes, 2007</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">________________.
O Nascimento da Clínica. São Paulo: Forense, 2011</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">GIEDION,
Sigfried. Espaço, tempo e Arquitetura. São Paulo</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 9.0pt; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Arial; mso-symbol-font-family: Symbol;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">:</span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;"> Martins Fontes, 2004.</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">HALL,
Peter. Cidades do amanhã. São Paulo; Perspectiva </span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">HOWARD,
Ebenezer. Cidades-Jardins de Amanhã. São Paulo: HUCITEC, 1996</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">KOPP, Anatole. Quando o moderno não era um
estilo e sim uma causa. São Paulo: Nobel: Edusp, 1990.</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">LAMAS, José M. R. G. Morfologia urbana e
desenho da cidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">LE
CORBUSIER. Por uma Arquitetura. São Paulo: Perspectiva. </span><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD;">1989.</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD;">_____________. Carta de Atenas.
</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">São
Paulo: Hucitec, 1993.</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">_____________.
Urbanismo. São Paulo: Martins Fontes. 1992. (1<u><sup>a</sup></u> ed. 1924)</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">_____________.
Planejamento Urbano. São Paulo: Perspectiva, 1984</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD;">_____________. Precisões. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">São Paulo: Cosac &
Naify, 2004.</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">RICKLEY,
George. Construtivismo, origens e evolução. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">RELPH,
Edward. A Paisagem Moderna. Lisboa: Presença.</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">SECHI,
Bernardo. <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Primeira lição de urbanismo. </span>São
Paulo: Perspectiva, 2006</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">______________.
A cidade do século vinte.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>São Paulo:
Perspectiva, 2009</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">SENNET,
Richard. O Declínio do Homem Público. São Paulo: Companhia das Letras, 1989</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">SITTE,
Camilo. A Construção das Cidades Segundo seus Princípios Artísticos. São Paulo:
Ática</span></div>
<div class="MsoBibliography">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">STAROBINSKI,
Jean. A Invenção da Liberdade. São Paulo: EdUNESP. 1994.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">ZEVI, Bruno. A linguagem Moderna da
Arquitetura. Lisboa: Don Quixote.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt;">ZUCCONI, Guido. A cidade do século XIX.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>São Paulo: Perspectiva, 2009<span style="text-transform: uppercase;"></span></span></div>
Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-1807167686708261362013-10-06T07:20:00.001-07:002013-10-06T07:20:32.429-07:00Resenha livro A Boa Vida de Iñaki Abalos por Guilherme Wisnik<a href="http://vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/07.075/3083" target="_blank"><span class="text">Resenha site Vitruvius</span></a><br />
<div class="rule-three pagination">
<h2 class="page-info">
referência: 075.04<span class="info">year 07, mar 2008/</span> </h2>
<h2 class="page-info">
Subjetividades domésticas/Guilherme Wisnik</h2>
</div>
<div class="meta-data">
<div class="grid_9 alpha">
</div>
</div>
<br />
<span class="text">Qual foi o legado do século XX
para a nossa cultura doméstica? Tal é o mote seguido
pelo arquiteto espanhol Iñaki Ábalos em “A boa-vida:
visita guiada às casas da modernidade” (Gustavo Gili, 208
págs., R$ 75,25). Sem pretensões conclusivas, o livro faz um
inquietante inventário de diversas casas “inventadas”
pela modernidade: a existencialista, a pragmática, a
positivista, a fenomenológica, a comunal e, inclusive,
a sua desconstrução pós-estruturalista. Privilegiando
a dimensão do imaginário contida em cada um desses
distintos modos de habitar, o autor vai revelando os diferentes
sujeitos sociais supostos em tais modelos. O seu alvo de
ataque é a pretensão universalista que ficou colada à
imagem da casa moderna, que o autor chama de “casa
positivista”, situando-a como apenas um modelo entre
outros. O único, aliás, que em sua opinião se encontra
hoje definitivamente esgotado.</span><br />
<span class="text">Contra a obsessão higiênica,
anônima, ideal e estatística do positivismo (a célula-mínima,
a família-tipo), Ábalos afirma o papel decisivo da
subjetividade para os outros braços da modernidade.
Nessa trilha, somos guiados não apenas através de
casas projetadas por arquitetos, mas também pela
intensidade sensorial das casas-ateliê de Picasso (táteis
ao invés de técnicas) e do sobrado-bricolagem de monsieur Hulot,
de Jacques Tati (“Mon oncle”, 1957). Assim como pela
anarquia extrovertida das comunas pop nova-iorquinas dos
anos 60 (como a <i>Factory</i> de Andy Warhol), que
converteram a moradia em trabalho ao mesmo tempo que
faziam da arte um viver. Ou, ainda, pela casa
pré-fabricada de Buster Keaton (“One week”, 1920), e
sua incapacidade de montá-la como espelho da impossibilidade
de se recompor um horizonte doméstico e familiar “normal”.
Nada, portanto, de homens universais, mas de indivíduos bem
particulares: o eterno menino em férias (Picasso e
Hulot), o membro de uma tribo que vive na cidade e a
consome (Warhol), e o cidadão que internalizou as
divisões sociais a ponto de se tornar um autômato (Keaton).</span><br />
<span class="text">Também na esfera da arquitetura,
o autor resgata o papel crucial da dimensão subjetiva
para muitos projetos. É o caso das casas-pátio de Mies
van der Rohe, dos anos 30, e das casas californianas dos anos
50 (“pragmáticas”), como as <i>Case Study Houses</i>.
Que sujeito essas residências ao mesmo tempo supõem e
projetam? No segundo caso: a mulher independente,
liberal e ativa, que se libertou das tarefas
domésticas para gozar o conforto, a eficiência e a
flexibilidade da sociedade de consumo. E, no primeiro, o homem
urbano sem família nem metafísica. O solitário que afirma a
sua existência como potência da vontade, assim como o
“super-homem” nietzschiano. Daí a horizontalidade
extensa e sem barreiras desses espaços domésticos,
como que feitos de uma matéria anti-gravitacional:
templos de um sujeito irredutível e sem transcendência, isto é,
moderno. Na agilidade de suas páginas, o livro nos convida a
visitar um século não inteiramente real, mas latente.
Em que a idéia de “morte do sujeito” contracena com
uma subjetividade soberana e afirmativa.</span><br />
<span class="text"><b>2.</b></span><br />
<span class="text">Moradores de cidades como
Veneza, Florença ou Barcelona acostumam-se cada vez
mais a ter o seu espaço cotidiano tomado por multidões de
turistas que, no entanto, alimentam a sua economia. Ao mesmo tempo,
moradores de bairros antes pacatos e residenciais como
a Vila Olímpia, em São Paulo, convivem com a
proliferação de torres de escritório ocupadas por
empresas transnacionais voláteis, que as alugam de
anônimos fundos de pensão. Torres que são, supostamente,
a base hospedeira para capitais que, conquanto não “fugissem”,
deveriam manter a economia da cidade girando. Fica claro
que, em todos esses casos, a noção de pertencimento dos
habitantes à “sua” cidade ou bairro está, no mínimo,
em crise. E que, para muitas cidades, as alternativas
de “sobrevivência” são, simultaneamente, predatórias.</span><br />
<span class="text">Quem é o novo sujeito emergente
na cidade contemporânea? A pergunta ressoa no livro de
Ábalos, particularmente no capítulo que trata do pós-humanismo
desconstrutivista. É significativo que, tendo como tema a
casa, o autor não possa abordar o momento atual sem
tratar fundamentalmente da cidade, na qual desponta a
figura do “nômade”. Pois o crescente aumento da
mobilidade, em oposição às instâncias estáticas e
tradicionais da família e do <i>lugar</i> de origem,
nos conduzem a uma instalação no mundo cada vez mais fugaz e
individualizada, paralela à própria mobilidade do
capital no território. Ábalos, nesse ponto, toma como
mote as provocações do arquiteto japonês Toyo Ito, nos
projetos que fez para a “mulher nômade de Tóquio” (Pão
I-II, 1985-1989): frágeis cabanas móveis contendo
apenas um toucador, uma mesa de telecomunicação e uma cadeira
de repouso. Jovem e independente, a “mulher nômade”
é ociosa e consumista. Por isso sua casa é apenas um pequeno
conjunto de artefatos, leve e sem privacidade. Não um
refúgio da cidade, mas um posto de observação.</span><br />
<span class="text">Ela, desse modo, não se insere
na cidade do trabalho, do transporte, da família ou do
lazer. Como um inseto, apenas pousa com sua cabana parasita
em lugares privilegiados. Pois, embora não produza, o seu
consumismo é funcional ao sistema: eis o atual paradoxo
da especulação financeira, isto é, da geração
espontânea de riqueza no capitalismo tardio (em que,
no fundo, a estabilidade global depende da desarticulação
e flexibilização das estruturas locais). Essa cidade (“global”,
“genérica”) é, portanto, protagonizada pelos “novos
nômades”: aqueles que estão nela sem estar, ou não estão
estando. Sejam hordas de turistas, ações correndo no
pregão da bolsa de valores, corporações rentistas ou
navegantes da internet. “Tarzãs numa floresta
midiática”, segundo Toyo Ito.</span><br />
<span class="text">É curioso como a imagem da
“mulher nômade” se distingue da figura histórica do
burguês, cuja agorafobia (aversão ao espaço público)
alimentou uma fetichização da intimidade como refúgio compensatório
da cidade. Ela aponta para uma outra “elite”, que
não mais aquela encastelada em palacetes, e que despreza
solenemente o trinômio Trabalho, Família e Propriedade.</span><br />
<span class="note_text">[artigos publicados na
Folha de S. Paulo, Caderno Ilustrada, p. E2, em 27/08 e
03/09/2007, com os títulos de “Subjetividades
domésticas” e “Os novos nômades”.]</span>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-50853526405558603852013-09-08T17:05:00.001-07:002013-09-08T17:05:20.926-07:00» Coches, jirafas y bicicletas<a href="http://www.arquine.com/blog/coches-jirafas-y-bicicletas/">» Coches, jirafas y bicicletas</a><br />
<div style="padding-left: 30px;">por<strong> <strong>Miquel Adrià</strong></strong> | <a href="https://twitter.com/miqadria">@miqadria</a></div>Muchos arquitectos del pasado siglo se fascinaron con los coches, con la velocidad, con la precisión de la producción en serie y con el virtuosismo del diseño. Sobran ejemplos. <strong>Le Corbusier ponía un coche Voisin</strong> –diseñado por él, claro- <strong>delante de sus famosas casas de los años veinte, antes de fotografiarlas</strong>. Beatriz Colomina afirmaba que “asociar el lujo de un coche deportivo con sus casas fue un gran golpe”. Fue el primero que entendió el poder mediático de las imágenes y la asociación entre la arquitectura y los automóviles. De hecho, la curva de la planta baja de villa Savoye, está diseñada en función del radio de giro de un Voisin. También <strong>Mies fotografió su primer edificio moderno en la Weissenhof de Stuttgart con un vehículo de la época</strong>, con modelo incluida. <strong>El coche como símbolo de modernidad y progreso</strong> siempre aparece en las metrópolis futuristas del pasado siglo. <strong>Wright y Agustín Hernández fueron más allá y recurrieron a los ovnis de los <i>supersónicos</i>.</strong> Le Corbusier pregonaba que “una ciudad construida para la velocidad es una ciudad construida para el éxito”. No llegó a imaginar las patologías viarias de un siglo más tarde, los atascos, los segundos pisos, ni el lado corriente de lo que imaginó como un lujo. Hábil publicista de sus proyectos trató de convencer a Citroën, Peugeot y Michelin para que construyeran un prototipo que finalmente realizó el industrial Voisin. Cuenta el arquitecto Antonio Amado Lorenzo que si bien Le Corbusier proyectaba desde la planta, la sección definió el punto de partida de <i>la voiture maximum</i> que diseñó a partir de la proporción √2, donde la cabeza del conductor se situa en el centro de la composición cuadrada. De ese prototipo salió el 2CV de Citroën y probablemente inspiró a Ferdinand Porche cuando dió forma al Volkswagen que le encomendó Adolf Hitler. Poco antes <strong>Walter Gropius</strong> en 1930 diseñó el <strong>Adler Cabriolet</strong> aportando elegancia a un coupé de gran lujo bauhasiano, pero mucho más conservador que el <i>utilitario para el pueblo alemán</i>. Y casi al mismo tiempo, en 1933, el estadounidense <strong>Buckminster Fuller</strong> llevó a cabo su <strong>Dymaxion</strong>, una eficaz camioneta de tres ruedas que Norman Foster ha rescatado recientemente. Aunque quizá fueron <strong>Joseph Maria Olbrich </strong>y<strong> Otto Wagner</strong> los primeros arquitectos en añadir diseño al carruaje motorizado, con su <strong>Opel de 1906</strong>, pero sin lugar a dudas, la fascinación por la velocidad y la aerodinámica hay que buscarla en Italia. Uno de los que más arriesgaron incorporando formas alabeadas fue <strong>Carlo Mollino</strong> con su <strong>Bisoluro</strong> monoplaza. Como en sus muebles y sus casas, el movimiento del usuario contorneó al objeto hasta convertirlo, en este caso, en un bólido.<br />
Pero más allá de los arquitectos diseñadores, están los arquitectos usuarios. Esos personajes libres y glamourosos, que entre semana se escapaban en veloces convertibles a ver sus obras y en las noches eran invitados imprescindibles en todos los locales de moda y estrellas del papel couché. Ferraris, Porches y Alfa Romeos eran parte del mobiliario de cualquier despacho de arquitectura que se preciara en el mundo. Sin ir más lejos, en México, el <strong>Buick</strong> de <strong>Juan Sordo Madaleno</strong> era la envidia de sus colegas y los <i>Alfa-Romeo-Giulietta-Spider-convertible</i>s fueron la extensión de la corbata de <strong>Augusto H. Álvarez</strong>, de <strong>Jorge Campuzano</strong> y de <strong>Rafael Mijares</strong>, mientras construían el edificio Jaysour o los museos de Arte Moderno y de Antropología, respectivamente. Por entonces cerraban el periférico y corrian junto a los presidentes Díaz Ordaz o López Mateos, que probaban los regalos de Alfredo del Mazo y jugaban a perder sus respectivas escoltas. También <strong>Francisco Artigas</strong> decoraba las fotos de todas sus casas funcionalistas de El Pedregal con su colección de deportivos y Luís Barragán presumía de tener el mismo Cadillac en sus casas de la ciudad de México y de Guadalajara.<br />
<strong>Pero con el fin de siglo XX y Rem Koolhaas</strong> -quien por fin enterró a Le Corbusier- <strong>se acabaron los coches</strong>. Y las fotografías de arquitectura incoporaron todo tipo de fauna. En su Villa Dall´Ava, en París, fueron unas desconcertadas jirafas y en pocos años los arquitectos de todo el mundo alquilaron elefantes y cebras de circos a la deriva, para estar con los nuevos tiempos y dar escala a sus obras. Y de ahí que las bicicletas de los arquitectos holandeses se expandieran globalmente homenajeando quizá a <strong>Josep Puig i Cadafalch</strong>, que ya a fines del siglo XIX visitaba sus obras del palau Macaya y de la casa Amatller en bicicleta.<br />
Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-34202005401460935682013-07-23T18:32:00.001-07:002013-07-23T18:32:17.520-07:00BAUMEISTER, TOWN EXTENSIONS<a href="http://www.library.cornell.edu/Reps/DOCS/baumeist.htm">BAUMEISTER, TOWN EXTENSIONS</a>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-49737373853907467282013-07-11T11:00:00.001-07:002013-07-11T11:00:01.140-07:00Plan Cerdá - Wikipedia, la enciclopedia libre<a href="http://es.wikipedia.org/wiki/Plan_Cerd%C3%A1">Plan Cerdá - Wikipedia, la enciclopedia libre</a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e9/Cerda-quadricula_eixample_compara.jpg/705px-Cerda-quadricula_eixample_compara.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e9/Cerda-quadricula_eixample_compara.jpg/705px-Cerda-quadricula_eixample_compara.jpg" width="320" /></a></div>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-23283506560691352832013-06-30T06:54:00.001-07:002013-06-30T06:54:30.500-07:00Clássicos da Arquitetura: Taliesin Oeste / Frank Lloyd Wright | ArchDaily<a href="http://www.archdaily.com.br/br/01-123635/classicos-da-arquitetura-taliesin-oeste-frank-lloyd-wright">Clássicos da Arquitetura: Taliesin Oeste / Frank Lloyd Wright | ArchDaily</a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Si3pltsXJ-c/UdA4fK38QDI/AAAAAAAABbs/wRg47xzw5qw/s1024/stringio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="http://2.bp.blogspot.com/-Si3pltsXJ-c/UdA4fK38QDI/AAAAAAAABbs/wRg47xzw5qw/s640/stringio.jpg" width="640" /></a></div>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-30278075202903967282013-06-10T05:44:00.001-07:002013-06-10T05:44:12.700-07:00High Line Offers a Walk on the Wild Side - NYTimes.com<a href="http://www.nytimes.com/2013/06/10/nyregion/high-line-offers-a-walk-on-the-wild-side.html?hp&_r=0">High Line Offers a Walk on the Wild Side - NYTimes.com</a><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://graphics8.nytimes.com/images/2013/06/10/nyregion/HIGHLINE2/HIGHLINE2-popup.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://graphics8.nytimes.com/images/2013/06/10/nyregion/HIGHLINE2/HIGHLINE2-popup.jpg" /></a></td></tr>
<tr align="left"><td class="tr-caption"><div><span>Richard Perry/The New York Times</span></div><span>"People spend more time looking at the trains than the Hudson," Robert Hammond of Friends of the High Line said.</span> </td></tr>
</tbody></table>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-5698506336283427002013-05-09T12:41:00.002-07:002013-05-09T12:41:55.563-07:00Le Corbusier - Unité d'Habitation Marseille pt 1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/KZMw-yM14RQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-13802335312640191922013-05-07T06:14:00.001-07:002013-05-07T06:14:30.852-07:00History of Street Trees in Paris | Sustainable Cities Collective<a href="http://sustainablecitiescollective.com/deeproot/148716/history-street-trees-paris-little-city-seine?utm_source=hootsuite&utm_medium=twitter&utm_campaign=hootsuite_tweets">History of Street Trees in Paris | Sustainable Cities Collective</a><br />
ler clique no link<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.deeproot.com/blog/wp-content/uploads/stories/2013/04/Part1-figure1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://www.deeproot.com/blog/wp-content/uploads/stories/2013/04/Part1-figure1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figure 1: This map shows the street grid and blocks within Paris, France, in the beginning of the 14th century (1300-1325 AD). It also indicates the localisation of the archaeological site, <span class="st">Hôtel</span> de Mongelas. Image credit: Science Direct</td></tr>
</tbody></table>Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1756301797372092106.post-4412803043268228472013-04-08T07:44:00.000-07:002013-04-08T07:44:21.549-07:00Moscow modernism, 1931 2<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/548988_618699748143644_552490035_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="596" src="https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/548988_618699748143644_552490035_n.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="fbPhotosPhotoCaption" data-ft="{"type":45}" id="fbPhotoSnowliftCaption" tabindex="0"><span class="hasCaption">Moscow kitchen-factory, designed to relieve women of the drudgery of domestic labor such as cooking (1931). Hi-res: <a href="http://rosswolfe.wordpress.com/2013/04/01/moscow-modernism/" rel="nofollow nofollow" target="_blank"><span>http://</span><wbr></wbr><span class="word_break"></span><span>rosswolfe.wordpress.com/</span><wbr></wbr><span class="word_break"></span><span>2013/04/01/</span><wbr></wbr><span class="word_break"></span>moscow-modernism/</a></span></span><span class="fbPhotoTagList" id="fbPhotoSnowliftTagList"><span class="fcg"> — em <span class="fbPhotoTagListTag withTagItem tagItem"><a class="taggee" data-hovercard-instant="1" data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=244755505620384" href="https://www.facebook.com/pages/%D0%9C%D0%BE%D1%81%D0%BA%D0%B2%D0%B0-%D0%A0%D0%BE%D1%81%D1%81%D0%B8%D1%8F/244755505620384?ref=stream">Москва, Россия</a></span>. via </span></span><br /><a data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=284482644898691" href="https://www.facebook.com/thecharnelhouse" id="js_14">The Charnel-House</a></td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="fbPhotoTagList" id="fbPhotoSnowliftTagList"><span class="fcg"> </span></span></td><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="fbPhotoTagList" id="fbPhotoSnowliftTagList"><span class="fcg"> </span></span></td></tr>
</tbody></table>
<br />Clara Luiza Mirandahttp://www.blogger.com/profile/09716594515065889668noreply@blogger.com0