De Stijl: Influências
Arquiteto holandês Petrus Berlage que relacionava as idéias de Gottifried Semper ao determinismo tecno-funcional e Viollet Le Duc.
Insistia em verdades elementares
• a primazia do espaço
• a importância das paredes enquanto criadoras de formas
• a necessidade de proporção sistemática (seguidores de Berlarge Guerrit Rietveld e Mies Van der Rohe)
Para o The Stijl o espaço é o interior do invólucro, não o espaço continuo. As paredes são portantes de carga e solidamente construídas com alvenaria, sem ornamento.
Também como Adolf Loos (“O ornamento é crime”) os arquitetos do The Stijl consideravam que na arquitetura decoração e ornamento não são essenciais. Para eles, o relacionamento entre massas são os verdadeiros processos essenciais, identificando-se com a “Verdade dos Materiais”.
A Questão do Estilo _ De Stijl
“Unidade na Pluralidade”
Para Berlage, a proporção era uma prevenção contra modas passageiras.
“A geometria é da maior utilidade e também da minha maior necessidade”
O objetivo dos sistemas proporcionais e de toda criação artística era criar o estilo fundamental, a qualidade estética. Estilo ajustava-se à noção de repouso.
Estilo é também ordem – em que as leis fixadas são efetivas - chega-se a questão de ordens e tipos - que vem de antigas tradições que reaparecem (arquétipos) e têm sua própria história. Nada, portanto, é puramente abstrato, tudo é governado pela circunstância e pelo relacionamento (Gottifried Semper).
“Simplicidade e repouso são as qualidades que medem o verdadeiro valor de qualquer obra de arte” (Frank Lloyd Wright).
Influência de Wright
A transformação da técnica industrial através da arte. A Morfologia assimétrica para vida doméstica, a ênfase na horizontalidade. O tratamento geométrico de planos e elementos construtivos. O espaço contínuo (planta livre).
Influência do Cubismo
Equilíbrio entre representação e abstração figurativa. A decomposição do objeto - deixando pistas para sua reconstrução; decomposição - seguindo princípios arbitrários.
Influência do Matemático M. H. Schoenmaekers
“A Nova Imagem do Mundo” (1915)
“Princípios de Matemática Plástica”( 1916).
Os princípios plásticos e filosóficos do movimento basearam-se no livro “A Nova Imagem do Mundo” (1915) de M. H. Schoenmaekers que se refere à preeminência cósmica da ortogonal.
Os dois eixos fundamentais completos que dão forma à Terra são a linha horizontal de energia, o curso da Terra em torno do Sol e o movimento vertical. (profundamente espacial).
De Stijl: Sobre as Cores Primárias
Amarelo, azul, vermelho são as únicas cores existentes para o The Stijl. Amarelo é o movimento do raio de sol; Azul é a cor contrastante do amarelo, como cor azul é o firmamento, a linha, a horizontalidade. O vermelho é conjugação entre amarelo e azul. Amarelo irradia, azul tema, o vermelho flutua.
Assim The Stilj nasceu da fusão de pensamentos afins. Matemática neoplatônica, do matemático Dr. Schoenmaekers e dos conceitos arquiteturais _ espaciais, construtivos e plásticos_ de Wright e Berlage.
De Stijl: Membros do Movimento
Piet Mondrian, Theo Van Doesburg (principal ativista e propagador, típico expoente da Vanguarda), J P Oud, Gerrit Rietveld (+ tarde), Piet Mondrian (artista pensador).
Objetos neoplásticos
Cadeira Rietveld 1917 – primeiro objeto em três dimensões reais com o uso de cores canônicas primárias.
Fase Holandesa do de Stil
1917-1920 - A Linha Reta - Confrontação entre natureza e abstração/ indivíduo/universal.
Programa do The Stil
1. A despersonalização da arte
Caráter individual do edifício para dirigir a uma arte de grupo. Com inter-relacionamentos rítmicos entre ate mesmo as menores partes estruturais, e sem adição de decoração. The Stijl era anti-determinista, anti-materialista.
2. Desequilíbrio presente na arte pelo contraste entre o individual e o universal que é definido como trágico.(a angústia)
3. Morte da arte
A arte porque abstrata pode preceder o desaparecimento gradual do trágico. Quanto menor mais pureza adquire arte.
4. Unificação entre arte, arquitetura (pintura e escultura) criar uma nova realidade plástica.
5. Linguagem é enfaticamente cartesiana, racionalista e formalista.
Manifesto/ Fase internacional do De Stijl
Implantação ao lado da Bauhaus The Van Doesburg/ Gerrit Rietvelt/ Cor Van Esteren/ El Lissistsky/ Grupo G – Mies Van Der Rohe, caracteriza-se pelo elementarismo. Subordinação da arte as exigências de sua reprodução técnica – Mies Van Der Rohe.
Referências principais:
STANGOS, Nikos.(Org.). Conceitos de arte moderna. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1999.
FRAMPTON, , Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
DE FUSCO, Renato. História da Arte Contemporânea. Lisboa: Presença, 1988.
Nenhum comentário:
Postar um comentário