sábado, 16 de novembro de 2013

programa 2013/ segundo semestre


 

Conteúdo programático referencial 

Foco na criação/ proposição de equipamentos urbanos/ unidade de vizinhança (relação PA3).

1.     A Invenção da liberdade. A Enciclopédia, a Ilustração, as ciências modernas.
2.     Transformações culturais e territoriais Inglaterra e/ou França no Séc. XVIII e XIX.
3.     Arquitetura do Iluminismo. Neoclassicismo. Belas Artes e Politécnica.
4.     Vigiar e Punir / a disciplina relacionada ao espaço arquitetônico e urbano. Pre-urbanistas.
5.     Cidade na época da expansão; Forma e limites da cidade. Georges Hausmann.
6.     Teoria da cidade e do urbanismo: Ildefonso Cerdá.Camilo Sitte e urbanistas alemães
7.     Multidão, velocidade e política. Linhas, redes e fluxos.
8.     Novos equipamentos urbanos. Lugares de habitar, trabalhar, outros: Historicismo, Europa, América e no Brasil. Ecletismo. Internacional e local;
9.     Desenvolvimento de novas técnicas, materiais e tipologias. Arquitetura dos Engenheiros. O concreto armado, Petrus Berlarge, Auguste Perret. Escola de Chicago.
10.  O problema da arte decorativa. J. Ruskin, W. Morris. Os Modernismos: V. Horta, Van de Velde, Mackintosh, Gaudi. Adolf Loss, “ornamento é crime”.
11.  Francis Lloyd Wright e a arquitetura orgânica aos anos 30 e 40.
12.  O declínio do homem público.
13.  Ebenezer Howard e as cidades jardins. Tony Garnier e a cidade Industrial.
14.  A cidade americana Arranha-céu e Métropole. Escola de Chicago, práticas urbanísticas em Nova York. Wright, a proposição da Broadacre City. Os subúrbios e o planejamento regional: Unidade vizinhança/ Radburn.
15.  Expressionismo arquitetônico e o Futurismo As vanguardas construtivas históricas e a nova concepção espacial: o neoplasticismo e o construtivismo russo.
16.  Bauhaus: 1ª fase com Walter Gropius e a 2ª fase com a nova Objetividade. Mies Van der Rohe, 1933.
17.  Le Corbusier: A Vila Contemporânea e a Cidade Radiosa
18.  Cronologia do planejamento urbano nos primeiros 50 anos do séc. XX.
19.  1ª fase do CIAM 1928-33: Congresso Internacional de Arquitetura Moderna/ 2ª fase CIAM 1933-48: A Carta de Atenas. A cidade funcional.


Avaliação: Seminários e leituras em grupo (em grupo)/ Avaliações escritas (individuais): prova escrita; relatórios. Nota média dos seminários (incluindo anotações e resumos) e nota da prova escrita (individual).

Bibliografia

ÁBALOS, Iñaki. A boa-vida: visita guiada às casas da modernidade. Barcelona: Gustavo Gili.
Argan, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo. Companhia das Letras, 1992.
_________________. História na metodologia do projeto. Revista Caramelo FAUUSP. São Paulo.
BANHAN, Reyner. Teoria e Projeto na Primeira Era da Máquina. São Paulo: Perspectiva, 1979
BENEVOLO, Leonardo. A Cidade e o Arquiteto, Método e História na Arquitetura, São Paulo: Perspectiva, 1984.
___________________. História da Arquitetura Moderna, São Paulo: Perspectiva. 1985.
BENJAMIN, Walter. Obras Completas. São Paulo: Brasiliense vol. I e III.
CHOAY, Francoise. O Urbanismo, Utopias e Realidades, uma antologia, São Paulo: Perspectiva, 1992.
________________. A Regra e o Modelo. São Paulo: Perspectiva.
COLQUHOUN, Alan. La Arquitectura Moderna, uma história desapasionada. Barcelona. Gustavo Gili, 2005.
* FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1997. Livro Básico
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Historia da violência nas prisões, Rio de Janeiro: Vozes, 2007
________________. O Nascimento da Clínica. São Paulo: Forense, 2011
GIEDION, Sigfried. Espaço, tempo e Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
HALL, Peter. Cidades do amanhã. São Paulo; Perspectiva
HOWARD, Ebenezer. Cidades-Jardins de Amanhã. São Paulo: HUCITEC, 1996
KOPP, Anatole. Quando o moderno não era um estilo e sim uma causa. São Paulo: Nobel: Edusp, 1990.
LAMAS, José M. R. G. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.
LE CORBUSIER. Por uma Arquitetura. São Paulo: Perspectiva. 1989.
_____________. Carta de Atenas. São Paulo: Hucitec, 1993.
_____________. Urbanismo. São Paulo: Martins Fontes. 1992. (1a ed. 1924)
_____________. Planejamento Urbano. São Paulo: Perspectiva, 1984
_____________. Precisões. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
RICKLEY, George. Construtivismo, origens e evolução. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
RELPH, Edward. A Paisagem Moderna. Lisboa: Presença.
SECHI, Bernardo. Primeira lição de urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 2006
______________. A cidade do século vinte.  São Paulo: Perspectiva, 2009
SENNET, Richard. O Declínio do Homem Público. São Paulo: Companhia das Letras, 1989
SITTE, Camilo. A Construção das Cidades Segundo seus Princípios Artísticos. São Paulo: Ática
STAROBINSKI, Jean. A Invenção da Liberdade. São Paulo: EdUNESP. 1994.
ZEVI, Bruno. A linguagem Moderna da Arquitetura. Lisboa: Don Quixote.
ZUCCONI, Guido. A cidade do século XIX.  São Paulo: Perspectiva, 2009

domingo, 6 de outubro de 2013

Resenha livro A Boa Vida de Iñaki Abalos por Guilherme Wisnik

Resenha site Vitruvius

Qual foi o legado do século XX para a nossa cultura doméstica? Tal é o mote seguido pelo arquiteto espanhol Iñaki Ábalos em “A boa-vida: visita guiada às casas da modernidade” (Gustavo Gili, 208 págs., R$ 75,25). Sem pretensões conclusivas, o livro faz um inquietante inventário de diversas casas “inventadas” pela modernidade: a existencialista, a pragmática, a positivista, a fenomenológica, a comunal e, inclusive, a sua desconstrução pós-estruturalista. Privilegiando a dimensão do imaginário contida em cada um desses distintos modos de habitar, o autor vai revelando os diferentes sujeitos sociais supostos em tais modelos. O seu alvo de ataque é a pretensão universalista que ficou colada à imagem da casa moderna, que o autor chama de “casa positivista”, situando-a como apenas um modelo entre outros. O único, aliás, que em sua opinião se encontra hoje definitivamente esgotado.
Contra a obsessão higiênica, anônima, ideal e estatística do positivismo (a célula-mínima, a família-tipo), Ábalos afirma o papel decisivo da subjetividade para os outros braços da modernidade. Nessa trilha, somos guiados não apenas através de casas projetadas por arquitetos, mas também pela intensidade sensorial das casas-ateliê de Picasso (táteis ao invés de técnicas) e do sobrado-bricolagem de monsieur Hulot, de Jacques Tati (“Mon oncle”, 1957). Assim como pela anarquia extrovertida das comunas pop nova-iorquinas dos anos 60 (como a Factory de Andy Warhol), que converteram a moradia em trabalho ao mesmo tempo que faziam da arte um viver. Ou, ainda, pela casa pré-fabricada de Buster Keaton (“One week”, 1920), e sua incapacidade de montá-la como espelho da impossibilidade de se recompor um horizonte doméstico e familiar “normal”. Nada, portanto, de homens universais, mas de indivíduos bem particulares: o eterno menino em férias (Picasso e Hulot), o membro de uma tribo que vive na cidade e a consome (Warhol), e o cidadão que internalizou as divisões sociais a ponto de se tornar um autômato (Keaton).
Também na esfera da arquitetura, o autor resgata o papel crucial da dimensão subjetiva para muitos projetos. É o caso das casas-pátio de Mies van der Rohe, dos anos 30, e das casas californianas dos anos 50 (“pragmáticas”), como as Case Study Houses. Que sujeito essas residências ao mesmo tempo supõem e projetam? No segundo caso: a mulher independente, liberal e ativa, que se libertou das tarefas domésticas para gozar o conforto, a eficiência e a flexibilidade da sociedade de consumo. E, no primeiro, o homem urbano sem família nem metafísica. O solitário que afirma a sua existência como potência da vontade, assim como o “super-homem” nietzschiano. Daí a horizontalidade extensa e sem barreiras desses espaços domésticos, como que feitos de uma matéria anti-gravitacional: templos de um sujeito irredutível e sem transcendência, isto é, moderno. Na agilidade de suas páginas, o livro nos convida a visitar um século não inteiramente real, mas latente. Em que a idéia de “morte do sujeito” contracena com uma subjetividade soberana e afirmativa.
2.
Moradores de cidades como Veneza, Florença ou Barcelona acostumam-se cada vez mais a ter o seu espaço cotidiano tomado por multidões de turistas que, no entanto, alimentam a sua economia. Ao mesmo tempo, moradores de bairros antes pacatos e residenciais como a Vila Olímpia, em São Paulo, convivem com a proliferação de torres de escritório ocupadas por empresas transnacionais voláteis, que as alugam de anônimos fundos de pensão. Torres que são, supostamente, a base hospedeira para capitais que, conquanto não “fugissem”, deveriam manter a economia da cidade girando. Fica claro que, em todos esses casos, a noção de pertencimento dos habitantes à “sua” cidade ou bairro está, no mínimo, em crise. E que, para muitas cidades, as alternativas de “sobrevivência” são, simultaneamente, predatórias.
Quem é o novo sujeito emergente na cidade contemporânea? A pergunta ressoa no livro de Ábalos, particularmente no capítulo que trata do pós-humanismo desconstrutivista. É significativo que, tendo como tema a casa, o autor não possa abordar o momento atual sem tratar fundamentalmente da cidade, na qual desponta a figura do “nômade”. Pois o crescente aumento da mobilidade, em oposição às instâncias estáticas e tradicionais da família e do lugar de origem, nos conduzem a uma instalação no mundo cada vez mais fugaz e individualizada, paralela à própria mobilidade do capital no território. Ábalos, nesse ponto, toma como mote as provocações do arquiteto japonês Toyo Ito, nos projetos que fez para a “mulher nômade de Tóquio” (Pão I-II, 1985-1989): frágeis cabanas móveis contendo apenas um toucador, uma mesa de telecomunicação e uma cadeira de repouso. Jovem e independente, a “mulher nômade” é ociosa e consumista. Por isso sua casa é apenas um pequeno conjunto de artefatos, leve e sem privacidade. Não um refúgio da cidade, mas um posto de observação.
Ela, desse modo, não se insere na cidade do trabalho, do transporte, da família ou do lazer. Como um inseto, apenas pousa com sua cabana parasita em lugares privilegiados. Pois, embora não produza, o seu consumismo é funcional ao sistema: eis o atual paradoxo da especulação financeira, isto é, da geração espontânea de riqueza no capitalismo tardio (em que, no fundo, a estabilidade global depende da desarticulação e flexibilização das estruturas locais). Essa cidade (“global”, “genérica”) é, portanto, protagonizada pelos “novos nômades”: aqueles que estão nela sem estar, ou não estão estando. Sejam hordas de turistas, ações correndo no pregão da bolsa de valores, corporações rentistas ou navegantes da internet. “Tarzãs numa floresta midiática”, segundo Toyo Ito.
É curioso como a imagem da “mulher nômade” se distingue da figura histórica do burguês, cuja agorafobia (aversão ao espaço público) alimentou uma fetichização da intimidade como refúgio compensatório da cidade. Ela aponta para uma outra “elite”, que não mais aquela encastelada em palacetes, e que despreza solenemente o trinômio Trabalho, Família e Propriedade.
[artigos publicados na Folha de S. Paulo, Caderno Ilustrada, p. E2, em 27/08 e 03/09/2007, com os títulos de “Subjetividades domésticas” e “Os novos nômades”.]

domingo, 8 de setembro de 2013

» Coches, jirafas y bicicletas

» Coches, jirafas y bicicletas
por Miquel Adrià | @miqadria
Muchos arquitectos del pasado siglo se fascinaron con los coches, con la velocidad, con la precisión de la producción en serie y con el virtuosismo del diseño. Sobran ejemplos. Le Corbusier ponía un coche Voisin –diseñado por él, claro- delante de sus famosas casas de los años veinte, antes de fotografiarlas. Beatriz Colomina afirmaba que “asociar el lujo de un coche deportivo con sus casas fue un gran golpe”. Fue el primero que entendió el poder mediático de las imágenes y la asociación entre la arquitectura y los automóviles. De hecho, la curva de la planta baja de villa Savoye, está diseñada en función del radio de giro de un Voisin. También Mies fotografió su primer edificio moderno en la Weissenhof de Stuttgart con un vehículo de la época, con modelo incluida. El coche como símbolo de modernidad y progreso siempre aparece en las metrópolis futuristas del pasado siglo. Wright y Agustín Hernández fueron más allá y recurrieron a los ovnis de los supersónicos. Le Corbusier pregonaba que “una ciudad construida para la velocidad es una ciudad construida para el éxito”. No llegó a imaginar las patologías viarias de un siglo más tarde, los atascos, los segundos pisos, ni el lado corriente de lo que imaginó como un lujo. Hábil publicista de sus proyectos trató de convencer a Citroën, Peugeot y Michelin para que construyeran un prototipo que finalmente realizó el industrial Voisin. Cuenta el arquitecto Antonio Amado Lorenzo que si bien Le Corbusier proyectaba desde la planta, la sección definió el punto de partida de la voiture maximum que diseñó a partir de la proporción √2, donde la cabeza del conductor se situa en el centro de la composición cuadrada. De ese prototipo salió el 2CV de Citroën y probablemente inspiró a Ferdinand Porche cuando dió forma al Volkswagen que le encomendó Adolf Hitler. Poco antes Walter Gropius en 1930 diseñó el Adler Cabriolet aportando elegancia a un coupé de gran lujo bauhasiano, pero mucho más conservador que el utilitario para el pueblo alemán. Y casi al mismo tiempo, en 1933, el estadounidense Buckminster Fuller llevó a cabo su Dymaxion, una eficaz camioneta de tres ruedas que Norman Foster ha rescatado recientemente. Aunque quizá fueron Joseph Maria Olbrich y Otto Wagner los primeros arquitectos en añadir diseño al carruaje motorizado, con su Opel de 1906, pero sin lugar a dudas, la fascinación por la velocidad y la aerodinámica hay que buscarla en Italia. Uno de los que más arriesgaron incorporando formas alabeadas fue Carlo Mollino con su Bisoluro monoplaza. Como en sus muebles y sus casas, el movimiento del usuario contorneó al objeto hasta convertirlo, en este caso, en un bólido.
Pero más allá de los arquitectos diseñadores, están los arquitectos usuarios. Esos personajes libres y glamourosos, que entre semana se escapaban en veloces convertibles a ver sus obras y en las noches eran invitados imprescindibles en todos los locales de moda y estrellas del papel couché. Ferraris, Porches y Alfa Romeos eran parte del mobiliario de cualquier despacho de arquitectura que se preciara en el mundo. Sin ir más lejos, en México, el Buick de Juan Sordo Madaleno era la envidia de sus colegas y los Alfa-Romeo-Giulietta-Spider-convertibles fueron la extensión de la corbata de Augusto H. Álvarez, de Jorge Campuzano y de Rafael Mijares, mientras construían el edificio Jaysour o los museos de Arte Moderno y de Antropología, respectivamente. Por entonces cerraban el periférico y corrian junto a los presidentes Díaz Ordaz o López Mateos, que probaban los regalos de Alfredo del Mazo y jugaban a perder sus respectivas escoltas. También Francisco Artigas decoraba las fotos de todas sus casas funcionalistas de El Pedregal con su colección de deportivos y Luís Barragán presumía de tener el mismo Cadillac en sus casas de la ciudad de México y de Guadalajara.
Pero con el fin de siglo XX y Rem Koolhaas -quien por fin enterró a Le Corbusier- se acabaron los coches. Y las fotografías de arquitectura incoporaron todo tipo de fauna. En su Villa Dall´Ava, en París, fueron unas desconcertadas jirafas y en pocos años los arquitectos de todo el mundo alquilaron elefantes y cebras de circos a la deriva, para estar con los nuevos tiempos y dar escala a sus obras. Y de ahí que las bicicletas de los arquitectos holandeses se expandieran globalmente homenajeando quizá a Josep Puig i Cadafalch, que ya a fines del siglo XIX visitaba sus obras del palau Macaya y de la casa Amatller en bicicleta.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

terça-feira, 7 de maio de 2013

History of Street Trees in Paris | Sustainable Cities Collective

History of Street Trees in Paris | Sustainable Cities Collective
ler clique no link
Figure 1: This map shows the street grid and blocks within Paris, France, in the beginning of the 14th century (1300-1325 AD). It also indicates the localisation of the archaeological site, Hôtel de Mongelas. Image credit: Science Direct

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Moscow modernism, 1931 2

Moscow kitchen-factory, designed to relieve women of the drudgery of domestic labor such as cooking (1931). Hi-res: http://rosswolfe.wordpress.com/2013/04/01/moscow-modernism/ — em Москва, Россия. via
The Charnel-House
  

Moscow modernism, 1931

Moscow modernism, 1931

Konstantin Mel’nikov, Rusakov workers’ club (1931). via
The Charnel-House
Il’ia Golosov, Zuev workers club (1931). via
The Charnel-House facebook

Moscow kitchen-factory, designed to relieve women of the drudgery of domestic labor such as cooking (1931).via
The Charnel-House facebook
 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Mapes

Mapes
Recorregut cartogràfic per la història del Poblenou:
Barcelona Idefonso Cerdá

Plano de Barcelona y sus alrededores en 1890: aprobado por el Excmo. Ayuntamiento en sesión del día 13 de enero de 1891 trazado por D.J.M. Serra, (fragment). Font: Institut Cartogràfic de Catalunya.
 

sábado, 19 de janeiro de 2013

Paris John d'Orbigny

John d'Orbigny

Paris 1906
Boulevard Pasteur 1910, photo Seeberger Frères
Emplacement sur les Champs-Elysées
Les funérailles de Mac Mahon le 22 octobre 1893
Photo Neurdein